quarta-feira, 17 de julho de 2013

BC Inverno da Mamytri - Inverno: época de curtir a moto com segurança

Prezada Amiga e Prezado Amigo Motociclista

O post de hoje é diferente. Vou participar da BC do Blog da Mamy Tri, sobre Inverno. Não quero concorrer ao prêmio, mas quero participar porque achei a ideia bem bacana. Principalmente porque acho o inverno uma época muito especial, não por gostar de frio, mas porque os dias de sol são belíssimos e são ótimos para passear de moto, mas com muita segurança!

Fonte: Blog Mundomoto.com.br

O grande barato de vivermos em um país como o Brasil é que temos um frio que não nos impede de andar de moto (pense em você andando de moto em um local como a foto acima e veja do que estou falando...). Pelo contrário, nessa época a sugestão é aproveitar para utilizar todos os equipamentos de segurança, pois conseguimos sair com capacete fechado, casaco, luvas, calças e botas sem transformar uma voltinha numa filial do inferno, como acontece em nosso verão.

Época excelente para acostumar-se com o uso desses equipamentos, o inverno tem também alguns pontos de atenção. Pilotar uma moto exige concentração. Sentir frio, desconcentra. Logo, sentir frio e andar de moto são incompatíveis.

Quem já experimentou encarar uma estrada de moto no frio e com equipamento inadequado sabe do que estou falando. Depois de alguns quilômetros com frio, os músculos se contraem e começa uma dor insuportável nas costas e nos braços. Não há como alguém ficar concentrado na pilotagem e suportando dor. Conclusão: a roupa do inverno não deve apenas proteger do vento, mas realmente manter o corpo aquecido.

Uma boa dica são as base layers ou roupas térmicas "inteligentes" para usar sob os casacos/calças de moto. Uma bela tecnologia no tecido que reduz a temperatura corporal, mantendo o equilíbrio térmico e o conforto, além de proteger de raios UV-A e UV-B. Existem modelos um pouco mais caros (algo em torno de R$ 150, de marcas como Solo ou Curtlo), mas caso você não queira gastar esse valor, existem marcas genéricas em lojas de produtos esportivos onde você encontra uma blusa por cerca de R$ 30,00. Lógico, não terão a mesma tecnologia e eficiência das marcas citadas acima, mas para o dia a dia, elas quebram um bom galho.
Fonte: Google



Enfim, a dica mesmo é curtir esses dias de inverno andando com segurança. De preferência com uma boa companhia (o aconchego também aquece!). E aproveitar todas essas dicas, comidinhas e bebidinhas (ah, esse chocolate quente...) que estão rolando na blogagem coletiva de inverno da Mamy Tri!!!!

Fonte: www.masterfile.com



Um abraço e boas estradas!



domingo, 14 de julho de 2013

Mas qual moto eu compro? (parte 1)

Prezada amiga e prezado amigo motociclista,

O post de hoje é o começo de uma pequena série que vai tentar ajudar aqueles que querem comprar uma moto e não sabem bem qual modelo escolher. Para conviver com esse trânsito maluco das grandes cidades ou simplesmente para dar vazão a uma paixão pelas duas rodas, muitas pessoas estão optando pela motocicleta como veículo. Volta e meia as pessoas que me conhecem um pouco mais perguntam: "qual moto você sugere que eu compre?". Essa é uma pergunta de resposta relativamente complexa, mas vou tentar facilitar, para que não seja uma escolha totalmente baseada na emoção, que no final pode transformar o sonho em pesadelo...

Fonte: Google


Partirei da premissa que o candidato ou candidata a motociclista já possui ou está em fase de obtenção da habilitação tipo A (a não ser que você já tenha se decidido por uma scooter de 50cc...). A compra de uma moto envolve várias questões, mas eu elencaria alguns pontos que devem fazer parte dessa "auto-análise":

(1) Eu realmente me sinto preparado para pilotar uma moto em uma cidade ou estrada? Repare que eu falei "pilotar" e não dirigir, como um carro. Esse é um ponto fundamental para quem vai andar de moto, pois exige uma preparação que vai do equipamento a ser utilizado até o preparo psicológico, porque pilotar uma moto no meio do trânsito não é tarefa fácil. Na estrada, a vida também não é fácil, não adianta iludir-se com os "road movies" americanos, porque é uma experiência que exige preparo em diversos aspectos. E vamos combinar que nossas moto-escolas efetivamente não preparam ninguém para a realidade das ruas, muito menos das estradas. Moto tem riscos inerentes, portanto essa escolha deve ser muito consciente. Não se iluda: cair de uma scooter a 50 km/h pode machucar bastante...

(2) Qual a minha experiência com motos? Existem aqueles que nunca pilotaram uma moto e fizeram moto-escola, prova e pronto, carteira de habilitação nas mãos. Existem outros que tiveram motos há muitos anos atrás, do tipo "eu tive uma DT 180 em 1985, depois vendi e nuca mais andei...". Existem aqueles que possuem uma moto de pequena cilindrada e querem fazer um upgrade. Seja como for, eu sempre recomendo uma "escada", que pode começar em uma 125/250 e subindo gradualmente. Mesmo que você tenha dinheiro para investir em uma moto de alta cilindrada, o aprendizado e a experiência com modelos menores serão de grande valia na sua vida em duas rodas.

(3) Qual será minha utilização mais comum? Usar a moto todo o dia para se deslocar para o trabalho ou para fazer viagens no final de semana (ou as duas coisas!). Deslocamento por estradas asfaltadas, ruas ou até mesmo trechos de terra. A distância que será percorrida nesses trajetos (curtos, médios, longos). Todos estes são pontos de questionamento fundamentais, e que farão muita diferença na escolha da moto.

Neste momento, uma pequena parada didática. Vou dividir o mundo das duas rodas em 4 categorias bem genéricas: custom (inclui chopper, bobbers, etc...), trail (incluindo big trail), esportivas (incluindo as nakeds) e street.

Custom: motos clássicas que priorizam o conforto, mais voltadas para o uso em (boas) estradas. São símbolo por excelência do motociclismo. São motos onde o piloto vai em uma posição baixa, praticamente sentado e com os pés posicionados à frente, geralmente em pequenas plataformas. Os motores de 2 cilindros de grande cilindrada, porém com potência relativamente baixa e torque elevadíssimo são quase unânimes na categoria. Exemplos: Harley-Davidson (todas), Suzuki Boulevard, Yamaha XVS 950 Midnight Star, Kawasaki Vulcan 900, Honda Shadow 750, para ficar em alguns modelos comuns em nossas ruas.

Fonte: Google

Bom, daqui a alguns dias eu volto falando sobre os demais tipos de motocicletas e com mais dicas para a compra da sua tão sonhada motocicleta!

Um abraço e boas estradas!

PS: uma dica interessante para quem curte motos é o site www.mulheresdemoto.com.br . Bem elaborado e com belo conteúdo, vale a visita!